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sábado, 7 de dezembro de 2013

Separação Santa ou “Ovelhas Gordas”?

“Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas” At 10.34
Texto e contexto conhecidos, sem margem para desentendimentos quanto a salvos e não salvos. Está claro; Sem apelação.

A salvação é obtida pela escolha do individuo em crer em Deus e aceitar a salvação e o senhorio de Jesus… Simples, assim.

Porém, como esta é uma atitude pessoal, às vezes pública, às vezes, não, não podemos negar o poder de Deus, nem “limitá-lo” por nossas convenções, que quase sempre, veem a “aparência” da qual quase sempre, “necessitamos” em lugar dos frutos; Afinal, um exemplo bem claro e simples da graça de Deus em Jesus Cristo, é a salvação do “Bom” ladrão no momento de sua morte (alguém acreditou que ele antes, era bom?… Nem eu.). Seu bom fruto, o coração rendido, só uns poucos na cena, ouviram, além do Senhor.
Por outro lado, muitos são chamados e poucos são escolhidos, como na parábola das Bodas, onde o anfitrião manda chamar a todos que quisessem participar da festa. No meio dela, um, foi visto inadequado; Não trocou suas roupas para a ocasião… O fruto do desleixo, puro e simples. O fim, dele já sabemos, tanto quanto o seu significado (Mateus 22:1-14); O mau fruto e não, a aparência.
Entretanto, como se quiséssemos manter “segura” a nossa vida cristã na comunidade que se denomina igreja – e não clube, como alguns “insistem” -, criamos normas e as “sustentamos” a partir de um evangelho preguiçoso e simplista, quando seria justo e ideal , gastar um pouco mais de tempo em agir segundo a Palavra nos orienta em TODO o seu contexto, não retirando dela o que nos é conveniente e de acordo com a nossa cultura e capacidade de aceitação…

Esta é a “palavra”: CAPACIDADE.

Temos pouca capacidade de olhar os outros segundo o amor e a misericórdia de Deus e por isso, criamos formalidades e convenções embasadas em “parcialidades” dos textos do apostolo Paulo, por exemplo, que, como toda a palavra de Deus, tem seu contexto; histórico e literário.

Esquecemo-nos de que a mesma palavra de orientação dada pelas cartas do Apostolo à igreja se completam nas palavras de Jesus Cristo. Não há confusão…

Há preguiça, religião e uma assustadora falta de um amor verdadeiro.

Por causa desta, presente no seio de boa parte das igrejas, não sabemos quem “mata” mais as ovelhas do rebanho; se é satanás , quando elas se desprendem, ou se são as “ovelhas gordas”, descritas no capitulo 23 de Jeremias, ou ainda, os que “amarram” a elas, fardos pesados, como os fariseus de Mateus 23…. (Esses, para mim, sem dúvida, os “lobos” da história…).
Deus trabalha para a nossa capacitação em tudo o que contribui positivamente para o reino; Oenxergar aos outros como ele nos enxerga, é uma delas.
Ou aceitamos este aprendizado que nada tem a ver com incoerência diante da palavra de Deus, ou ficaremos reféns desta mazela, além de também fazer, outros tantos.
O “Empurrar com os ombros” pelas “ovelhas gordas” é feito a partir de uma cultura torpe deaparências, onde a “Crueldade evangélica” domina, quando também se é “diferente”.
É raro uma observação de frutos, quando deveríamos estar aptos a “ensinar” esta matéria.

Falamos muito acerca desta “aparência”, e que o Deus Eterno não vê o exterior e sim o coração. Porém, o que mais me intriga, é que na maior parte das vezes, fazemos é esta “contrapartida”, tal como Pedro que precisou ver o lençol baixar e se levantar por três vezes, quando Deus dizia a ele para não fazer acepção e que levasse em conta o que Ele havia purificado. Atos, Cap. 10

A favor da igreja e não, contra; A favor dos que não podem se perder, – dentro e fora dela – é preciso um olhar mais “clínico” e amoroso ao lidar com os que não trazem a aparência que muitos, e não DEUS, necessitam. É preciso ver os frutos e não as aparências, como Pedro, que depois de obedecer, foi até a casa do centurião e então, viu.

É preciso uma postura onde o compromisso com a palavra, seja regra, mas que seja com toda ela. Uma vida cristã e não apenas uma vida “evangélica”, onde o falar do Espirito santo supere a todo e qualquer “costume”.

Uma vida livre de uma religiosidade que vê a possibilidade de aceitação, somente a partir da ideia que diz que, “Se há uma probabilidade”, então há 100% de possibilidade, com o resto da humanidade…

Deus nos trata de maneira pessoal; Não como a números e segundo a “percentuais”.

Por isso, não “limitemos” o poder dele, pelos nossos costumes; Antes, sejamos renovados em seu amor, que, além permitir que sejamos suporte para que a ovelha ao nosso lado, não caia, nos dá a condição de ver os frutos e não a aparência.

Os “deuses” no meio Cristão.

A idolatria em meio ao povo de Israel foi sem dúvida, uma das desobediências mais sérias de consequências terríveis, na história de seu povo. A ordem clara do Deus Eterno era de que não houvesse nenhuma forma de idolatria a nenhum “deus”.

No entanto, diante de suas faltas e da falta de um “mover” do Eterno, segundo as suas expectativas, o povo terminava percorrendo o caminho mais “curto”, em busca da resposta mais agradável, em lugar da obediência à ordem do Deus único que queria livrá-los do mal, além de fazê-los “crescer”.
Era como hoje; a vontade em ser atendido, maior do que a “entrega” confiante, nas palavras confirmadas por sinais e no próprio agir de Deus no meio do seu povo.

Havia, no entanto, apesar da dureza do coração do povo, uma consciência de que o Deus único, não estava ligado a sensações, ou ritos pagãos. Independente a isso, por temor, ou medo, sabiam que deveriam obedecer.

É importante lembrar de que Deus se manifestava a seus servos, porém isso não era uma constante; havia o período de “aprendizado”; O período de “deserto”. Existia os profetas e com eles, a obediência ao Deus único; o que lhes afiançava o caráter confiável diante do povo, por este mesmo Deus. Além disso, eram eles, em sua obediência, o próprio exemplo aos que ouviam.

O falar do Deus altíssimo ao profeta vinha a partir do chamamento, mas também, após este, através de um relacionamento com o servo chamado. No entanto, este mesmo Deus que, se relacionava na medida em que o servo se dispunha, também se “calava”, para tratá-lo.

Em dois momentos em especial, o Senhor se calava:

1- pelo pecado do povo e outro, para que o povo aprendesse algo para o seu crescimento.
2- Deus querendo quebrar o coração “duro” no meio do seu povo. Como hoje, ele nos permite, para o mesmo crescimento em sua vontade.

Independente dos milagres instantâneos, que opera no meio do seu povo, Deus nos trata de forma personalizada e gradativa; tornar isso, algo prático ou religioso é um tremendo equívoco.

Por sua resistência em negar o “tratamento” em certos momentos, o povo de Israel era saqueado, morto, vitimado por seu próprio pecado em idolatrar ao que poderia “satisfazer” aos seus urgentes anseios.
Em oculto, sem observância à lei, sem obediência aos profetas, se rendendo ao que ouviam de outros povos, misturando-se a hábitos pagãos de diversas formas, vez por outra, muitos traziam deuses junto aos seus pertences, ou junto às suas práticas.

A leia era clara. Além dela, havia o conhecimento da consequência pela desobediência. O povo de Deus era conhecedor de tudo isso. Se não atentavam para a teoria, com certeza, a prática e sua terrível consequência os faziam saber.

Mas porque o faziam? Qual o motivo que leva a uma pessoa cultuar um “deus” ou uma prática??
Bastava o povo não ter a resposta, segundo o que esperavam, que um deus estranho era “adorado”.
Uma infidelidade terrível no casamento entre Deus e o seu povo. O Deus que se fazia presente em meio ao povo, com cuidado, milagres e sinais, mas acima de tudo, o resgatava e o protegia, era deixado de lado, frente a dificuldades.
Hoje, o que nos leva a “adorar” e a “prestar culto” ao que nos pode “tirar” da sensação de “deserto” que o Senhor nos permite?

Por motivos diversos, o que leva a “adoração” ou simplesmente confiança em um “deus” ou situação é a expectativa em ver nestes a “resposta” rápida; o vislumbrar do que conhecemos como agradável; ou ainda, algo que nos leve a aliviar ou saciar a necessidade, acostumada a ser saciada. Pode ser um hábito ou forma de vida. Pode ser uma visão de vida limitada da qual tenhamos o controle

Não importa. A consequência é sempre a mesma quando lançamos mão de um hábito em lugar da entrega total ao Deus da nossa vida, que nada mais é, do que o hábito do novo homem. Deus não nos fez assim e tampouco, nos faz acostumados a essa prática; é coisa humana, natural do homem que perdeu a arvore da vida no éden.

“ E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.”  (Efésios 4:17)
“Mas vós não aprendestes assim a Cristo, se é que o tendes ouvido, e nele fostes ensinados, como está a verdade em Jesus; Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; E vos renoveis no espírito da vossa mente.” (Efésios 4: 20 a 23)

Deus, nos leva a depender dele, simplesmente. Ele nos conduz sempre a uma vida livre de sensações,  mas recoberta de certezas; tais como às que Adão tinha.

“E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade”.(Efésios 4: 24)

Nem religiosidade ou dinheiro; projetos, bens, amores, ou paixões; segurança terrena, ou qualquer outro, poderá se tornar um “deus” que, “saciando” a nossa expectativa, nos tire da pura e simples dependência e amor fieis ao Deus verdadeiro. Nem na nossa vida, muito menos em nosso coração.

Cabe a nós, em tempos de falsa liberdade, enxergar qual é ou quais são os “deuses” que trazemos conosco em oculto, ainda publicamente em hábitos que nos levam para longe da verdadeira adoração e que ainda, nos aprisionam impedindo uma vida de conquistas verdadeiras para o reino do Deus único.

Uma Fé duvidosa

A Fé é a certeza; certeza de quem somos perante Deus.
Não falo de filhos com certidão de “crente”, ou de cristãos tão certos de sua convicção que nem se dão conta de que perderam o “bonde” da Cruz e sua redenção, em todos os sentidos.
Falo dos necessitados, dos que tem que fazer vir à tona, diante dos horrores diversos da falta de auxílio, toda a confiança para que não morram em si mesmos, com toda a sua insuficiente capacidade. Falo acima de tudo, da fé que une a ação de Deus, ao pecador, ao necessitado, ao distante, ao excluído, ao enganado por si mesmo e por outros… Ao carente, ao inconsequente e perdido… Ao “Refugiado” num mundo que o “suporta” – no pior sentido – e o “aceita” e não lhe oferece no “pacote”, segurança alguma.
Quantos empecilhos à fé vivificada pelo Espirito de Deus, o único capaz de sondar os corações?

Quanta celeuma, em torno da fé pura que “se entende” com o coração de quem para ela, abre a porta e mais nada?
Quanta razão religiosa e infame, acerca da fé que abre espaço, para a relação entre o homem e Deus?!

A religiosos que se misturam aos filhos da fé é visível em suas práticas, o “fermento” que leveda toda à massa…
Fácil vê-los: Se pregam uma fé, esta, deve responder ao sistema e não ao caminhar do Espirito que age como quer. Não deve ser condizente à ordem Bíblica, apenas, mas que responda e sem demora, ao que a instituição particularmente diz acerca da fé…
Ora, Deus não age numa inconformidade com sua palavra; mas também não deu a todos que não a tem vivificada em seu coração, a liberdade em “detê-lo”.
Sim,… Pode soar estranho, mas estes, “detém” a Deus em suas opiniões e ações, pois o colocam, não na sua palavra, mas na “doutrina” que os “assegura” e os conforta diante de suas fraquezas e da falta da mesma… Fé.
Lembro-me de um pastor que dizia o que muitos dizem até hoje, inflamados pela dureza do coração de muitos: “Deixem Deus, ser Deus”! Simples, como toda a sua palavra para o coração que se abre para ela.

A fé, antes de tudo é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não veem (Hebreus 11:1).
Ela vem pelo ouvir a Palavra de Deus e não, pelo conhecimento teológico profundo, ou de “visões e doutrinas”, Muito menos, de sistemas que nos envolvem tanto, que nem nos percebemos às vezes, lutando contra Deus, como os que “guardavam” a sua Lei, em todos os lugares. Nos livros, no “corpo”, nas vestes, e em todos os lugares… De menos, no coração, onde o Espirito poderia vivificá-la…

Através da sua palavra, ela é o fundamento; ela é o inicio.

Ela é o resultado de uma conversa intima entre o Espirito de Deus e o que tem fé.
Então, diante da fé alheia, busque a sua, para que cada vez mais, o Espirito fale a todos; Inclusive e primeiramente, a você.
Sendo ela, uma “conversa intima” entre o que decide tê-la e o Criador, seja educado, não se intrometa.

Discípulos da alienação: Os desconhecidos de Jesus

É espantoso o número de cristãos na internet, nas ruas, na TV e, sobretudo assustadoramente, dentro da própria igreja; Alheios, não só ao mundo exterior e as suas mazelas, ou à humanidade em pleno apelo pelo planeta, tentando entender onde vamos parar, ou compreender, como chegamos aqui, mas sim, alheios e distantes da palavra de Deus e do evangelho de Jesus Cristo.
O homem como centro do universo na era em que julga ter conquistado para si o mundo e sua vida; colocando-se como o alvo central, bem ao modo humanista (o mesmo “estilo” condenado em suas reuniões de busca de poder e unção de riquezas, na maioria das igrejas), tem de forma absurda e alienada, aprendido a se colocar como o fim; O alvo de uma vida que parece mais, uma vida de prazer do que abundante.
Há muita diferença entre uma e outra.

Não existe mais evangelismo em uma vida de testemunho (a não ser, o “financeiro”, o do carro novo…), ou o que esteja fora da TV ou de de grandes eventos; O testemunho de lideres e pastores passa longe de qualquer coisa que lembre a Jesus em sua conduta junto aos seus ou ao pecador. Não há o amor; nem o pregado, nem muito menos o vivido; só o relatado como uma breve passagem para não fazer “feio”… Afinal, o homem que se torna filho, deixou de se cobrir da poeira dos pés do Mestre que trouxe a salvação, pra se tornar o filho mimado; na vida que pensa ser abundante, mas não tem passado da vida que o mundo tem como abundante.

Esta é hoje a posição do que carrega o nome de “seguidor de Jesus”; Afinal, ele é Filho o do Rei; O possuidor da vida abundante de Jesus, e outras grandes verdades, traduzidas em diversas mentiras que tem sido o sustentáculo destes “filhos” da fé que o Senhor Jesus afirma não reconhecê-los no fim, quando alegarem fazer parte do “povo eleito”…

“Para trás de mim, não vos conheço…”.

Seria no mínimo insano, não querer se dar conta de quem seriam estes presunçosos; Seriam por acaso, os que não fizeram a opção pela escolha em fazer de Jesus, o Senhor de suas vidas?
Seriam os alheios ao crescimento da igreja dentro da “visão” de alguns “Pastores” e, em que a mesma, cresce e opera segundo o mundo e a sua concupiscência?
Creio que não… Estes pobres, na maior parte, excluídos, não trazem para si o nome do Senhor em suas ações com tanta irresponsabilidade quanto os confiados “evangélicos”, seguidores da vida que almejam e não do Senhor da vida… Quase tem se tornado “senhores” de seu suposto Senhor…

Creio, sim; serem os que na escalada do crescimento do que julgam ser a forma válida, para o “avançar” da igreja, fazem crescer em suas vidas de vitórias, apenas, todo o contingente irresponsável e insano que trazem junto do nome que utilizam, sem nem ao menos, conhecerem bem o seu dono, de fato. Se o conhecessem, seriam e reagiriam como o mestre do qual tomam e envergonham o nome.

Certamente, eu e você se tivéssemos o nome usado em alguma impropriedade, teríamos a mesma reação que Ele terá.

Seu amor eterno, no entanto, espera que nos adequemos ao seu estilo… Enquanto há tempo…

O Senhor Jesus deu autoridade aos seus; Aos que criam nele. Aos que estivessem nele. Até aí, tudo bem, não é? Não.
Não está nada bem na igreja que revoga o seu nome, mas que anda segundo o mundo em sua busca por algo que supra suas expectativas, ou sua religiosidade que beira a idolatria. Tudo anda mal se não é a ele, quem temos seguido.
Este é o panorama da igreja que diz ter a formula para o homem carente da graça de Deus…
Pode até ser que tenham a formula, o que tem faltado, é a prática; A prática da graça.
Se não houver em nós o mesmo sentimento que houve em Jesus Cristo, é certo que o mundo não saberá do que tanto precisa e nem saberemos o que ainda precisamos com ele aprender.

Faça um exame de sua vida como seguidor de Jesus cristo; Coloque-se à prova e pense se você o segue ou se na verdade, segue a você mesmo…
Se você é igreja, ou se simplesmente, faz parte de uma parte da sociedade que, alienada, tem pensado em tudo; menos em andar como Ele.
“… Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome?
E em teu nome não expulsamos demônios?
E em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade… ”- Mateus 7:21-23

E Não nos Deixes Entrar em Tentação

“E não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.” – Mateus 6:13.

Todos os cristãos, em maior ou menor grau, passam por momentos de tribulação e angústia em virtude das tentações. A tentação pode ser expressa como uma vontade, contrária à Palavra de Deus, que surge em nossos corações e tende a nos afastar do caminho da Verdade. Essas vontades, quando unidas com atitudes que colaboram com elas, dão origem ao pecado: “Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” – Tiago 1:14-15.

As tentações ocorrem em nossas vidas em virtude da fraqueza da nossa natureza, que a Bíblia chama de carne. Aqueles que são fracos para o sexo, terão tormentos nesse aspecto, com constantes desejos sexuais e dificuldades de serem fiéis a seus conjuges; aqueles que sofrem com avareza e ganância, serão tentados a acumularem muitos bens e pouco usufruem do que têm; aqueles que gostam das “delícias do mundo”, serão tentados a experimentarem coisas que provavelmente destruirão suas próprias vidas…

Jesus, sendo Deus, conhecia a tendência do homem a sucumbir diante das tentações. Ele sabia que a nossa natureza, enferma pelo pecado, era continuamente arrastada pelos ventos dos desejos carnais e que, sendo naturalmente fracos para resistirmos a tais vontades, não poderíamos vencê-las sem ajuda. Por isso, desde o princípio de Seu Ministério, ensinou os discípulos a orarem clamando por socorro: “Não nos deixes entrar (ou cair) em tentação; mas livra-nos do mal”. Jesus não ensinou a seus discípulos que a tentação não viria mais a partir do momento que se convertessem, mas os instruiu a clamarem por socorro diante de Deus quando se sentissem presos nas redes das tentações.

Hoje em dia existem muitos irmãos que estão enredados em laços de tentação e sentem-se completamente frustrados e desanimados com relação à própria fé. Sentem-se fracos, abatidos e até mesmo indignos de serem chamados cristãos. Quero, contudo, ajudá-los nesse estudo a vencerem essas ciladas e se fortalecerem pelo poder de Jesus. Em primeiro lugar, é preciso que vocês saibam e tenham plena consciência de que as tentações não se derramam somente sobre a sua alma, mas sobre todos os que estão na Terra! Vocês estão sendo tentados? Também eu! Estão sendo atacados de diversos lados por coisas que, por sua profissão de fé, desejam abandonar e vencer? Eu também! Não há um ser humano na Terra que seja tão santo e reto que não passe por isso! Pensem no seguinte que a Bíblia diz:

“Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” – Hebreus 4:14-15.

Meus irmãos, se Jesus foi tentado, sendo Filho de Deus, imagine nós, pecadores miseráveis! Se Ele, que não conheceu pecado, foi tentado, o que dizer de nós, que nascemos no pecado! Por isso, tentação é algo que suportaremos enquanto vivermos nesse mundo e isso porque esta é uma arma de Satanás, que busca destruir os filhos de Deus. Contudo, cabe salientar que a tentação em si não é pecado, pois como diz o texto: “Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado”. Se tentação fosse pecado, como o diabo tenta convencer a muitos, levando-os quase ao desespero, o Senhor Jesus não poderia nos salvar, pois então Ele teria pecado. Ser tentado não é pecado, mas um convite a pecar. Aceitá-lo ou não cabe àqueles que são tentados.

Mas cabe aqui outro ponto muito importante: Se nossa natureza é fraca e enferma pelos pecados, se nascemos em pecado, como podemos resistir às tentações e vencê-las como Jesus fez? Jesus não conhecia pecado, mas eu sou nascido em pecados. Ele resistiu, mas como eu posso resistir? Por vezes me sinto levado pelo vento dos meus desejos e por mais que tente me livrar, mais forte se torna a tentação para mim. Como posso vencer isso?

Respondo a essas perguntas com a frase que Jesus disse aos seus discípulos quando indagado acerca da salvação: “Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível” - Mateus 19:26. Deus, através de Jesus Cristo, nos dá poder para resistirmos às tentações que vem contra nós. Quando uma pessoa tentada volta seu olhar para o céu, em direção ao Trono de Deus e para Aquele que se assenta sobre o Trono e clama por socorro, suplica o seu favor e admite suas fraquezas e incapacidades diante das lutas que enfrenta dentro de sua própria alma, Jesus, que passou por todas as tentações do diabo, sem ceder a nenhuma delas, contempla nossa condição, lembra de nossa incapacidade e age derramando sua graça e o poder necessário para resistência ao mal:

“Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno” – Hebreus 4:15-16;

“Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar” - I Coríntios 10:13;

“Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós” – Tiago 4:7;

“Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo” – I Pedro 5:8-9.

Com firmeza de fé, crendo em Jesus Cristo que limpa do pecado pelo Seu sangue, somos fortalecidos e podemos resistir ao diabo. Veja que, conforme disse Tiago, primeiro é sujeitar-se a Deus (crer Nele, em Seu Filho, em Seu Sangue derramado), depois podemos resistir. Essa resistência é possível achegando-nos ao Trono da Graça, de onde recebemos Misericórdia e achamos Graça, para sermos socorridos.

Mas pode alguém pensar que está perdido, pois não só foi tentado, mas caiu em suas redes e cedeu, cooperando com a tentação para consumação do pecado. A você amado(a) eu digo:

“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo” - I João 2:1-2;

“Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” - I João 1:7-9;

“Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora” – João 6:37.

Se você que pecou vier a Jesus Cristo, ele não te lançará fora! Pelo contrário, te receberá, mesmo que tenha caído mil vezes. Ele nunca recusou o pecador, mas o livra do pecado. Ele é o Advogado que está diante do Pai desfazendo as acusações do inimigo; Ele é a propiciação pelos nossos pecados e nos purificou pelo Seu Sangue. Venha com seu fardo pesado de culpa e descarregue ele aos pés da cruz. Ore pedindo a Ele forças e graça para resistir às tentações. Clame pelo Seu Nome, pois Ele é Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz (Isaías 9:6). Receba Dele Paz, Conselho e Fortaleza contra todo o mal.